18 de agosto de 2009 Felipe

Lola

Lolinha com seus dois meses

Lolinha com seus dois meses

Alguém vai se lembrar de quando a Naomi teve seus filhotes. Escrevi algumas palavras sobre a experiência fascinante de ver os cachorros abrirem os olhos, começarem a engatinhar e, de uma hora pra outra, começar a destruir toda a casa. É trágico ver os bichinhos correrem com um pé de meia para a área, comerem toda a palhinha do fundo das cadeiras e descobrirem o gosto do fio de telefone, do pé da mesa e do papel higiênico. O pior: eu adorei isso.

Tanto adorei que sofri horrores quando a Lola foi embora. Ela foi a que ficou mais tempo lá em casa, uma vez que meu tio, que mora em São Paulo, ficaria com ela. Foi ele quem me deu a Naomi, e havia prometido a Lola para o cunhado, que mora no interior de Santa Catarina. A cachorrinha enfrentou todo o percurso até sua nova casa. Sua melhor amiga era a menina de alguns anos que morava lá. Pelo que vejo da Lila, a cachorra que ficou com a Carol, e pelos relatos, imaginava como sua irmãzinha deveria estar linda e feliz.

Hoje, no entanto, veio uma notícia estranha, atravé de um SMS: “A Lola morreu”. Fiquei uns segundos olhando a tela do telefone, tentando entender. A família saiu de casa no domingo e em algum momento a cachorra pulou o muro. Quando voltaram, não a encontraram em casa, mas sim cerca de 500, 600 metros da casa, atropelada. Chorei e feito criança.

Mas não adianta, criamos os cachorros para o mundo. Mas é uma sacanagem o mundo resolver tirar o bichinho da gente assim tão cedo. 🙁

Valeu, Lolinha!

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Comments (5)

  1. Carol

    Dividimos as baguncas, lambidas e a triste despedida. Sei o quanto gostava da nossa Iolanda, que sempre vivera na Naominha e nos outros bebes…

    bjo!

  2. Gabriel

    Porra bicho! Q bosta!
    MAriCuts está aqui igual o Obelix, quando se senta parece o Jaba the Hut.
    Devem vir ao mundo hoje ou no máximo até sexta. Estamos aqui aguardando a avalanche de 7 pequenos bulldogs.
    Bom q Naomi segue firme e forte!

  3. Galfurion

    Pelón, sei exatamente como é essa sensação! É um aperto enorme no coração, uma angústia arrebatante que deixa a boca amarga e faz o céu ficar nublado e cinza instantâneamente. Já passei por isso 2vezes e realmente, são filhos. São pessoinhas peludas que chegam aninhando, comendo o chinelo, rasgando o que tiver pela frente e quando a gente menos percebe, são filhos. São um sorriso quando chegamos em casa cansados a noite, são aquela companhia quando estamos amuados num canto.

    Ao menos Lola deixou suas pegadinhas aí contigo. Mas repetindo o que você disse, filho a gente cria pro mundo. E o mundo nem sempre é gentil e carinhoso.

    Abração pra vc, Carol e pra Naomi.

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